A livraria que a Amazon não matou

Em 1995, a Amazon entrava na rede: um site que só vendia livros.
Em 2018, Jeff Bezos, o seu fundador, alcançou o primeiro lugar do pódio dos homens mais ricos do mundo, segundo a revista Forbes. Pelo meio, a Amazon, seguida por outros grandes players, tem transformado completamente o negócio da distribuição, fazendo milhares de “vítimas” pelo caminho. Desde logo, as livrarias tradicionais foram das mais afetadas e, muita gente, vaticinou o seu fim. No meio de um contexto destes, lançar uma nova livraria – e assumidamente, uma de bairro – poderia parecer uma loucura. E talvez fosse. Mas isso não abalou a determinação da Cátia Monteiro e do Arnaldo Vila Pouca, dois apaixonados por livros que queriam criar um espaço diferente, que respirasse uma cultura própria e permitisse satisfazer leitores e resgatar obras.
Foi assim que surgiu a Flâneur, uma livraria que, agora, é também uma editora. Situada no centro do Porto, é um sítio onde os leitores se podem perder, mergulhados em títulos difíceis de encontrar nas grandes livrarias. Esta “loucura” do Arnaldo e da Cátia é hoje um espaço de referência, e um excelente exemplo de como negócios de nicho, assumidos como tal, podem fazer sentido e vingar, alicerçados, simplesmente, no amor dos seus fundadores e no desejo de fazerem diferente e melhor.

Descubra toda a história na minha conversa com a Cátia e o Arnaldo.

____

Links úteis:

Flâneur
Facebook . https://www.facebook.com/flaneurlivros/
Site . http://www.flaneur.pt/

Comments

comments

Comments

comments